Oliver é um menininho lindo que, aos 2 anos de idade, começou a apresentar sintomas característicos de autismo. Depois de MUITA pesquisa descobri que o fator que MAIS contribuiu para o aparecimento dos sintomas que o meu filho apresenta hoje - entre outros - é a toxicidade das VACINAS, leia aqui. Felizmente, também descobri a ajuda maravilhosa que a HOMEOPATIA pode proporcionar, leia aqui. Seguindo o exemplo de muitas outras crianças que estão se recuperando todos os dias no mundo, vamos começar esta viagem com a desintoxicação das vacinas através da terapia CEASE, conheça clicando aqui. Essa viagem vai ser longa, mas temos muita fé que um dia chegaremos no nosso destino: a RECUPERAÇÃO TOTAL. Comece lendo o primeiro post: O começo da nossa viagem aqui.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Comentários sobre reações


E´ curioso como mesmo terapeutas de CEASE treinados no mesmo treinamento variam um pouco a forma de tratar. 

Pelo que eu sei, a Ursula (nossa terapeuta, que e' alemã mas mora na Inglaterra) treinou com o proprio Tinus Smits, criador da CEASE. Ela faz paradas de descanso enquanto outros terapeutas não. Nos blogs que acompanho as mães relatam etapas de descanso, mas uma mãe disse que o terapeuta do filho dela não faz paradas de descanso. Ou seja, tratamentos podem variar. 

Eu de certa forma acho bom um pouco de descanso porque eu vejo como o Oliver sofre com a desintoxicações. Agora mesmo ele acabou de tomar a primeira dose 200C da segunda semana (desintoxicando a amoxicilina pela 2a vez), e hoje já teve diarréia e está muito cansado.

Aliás, eu troquei algumas idéias com a Erica, mãe do Kaiden que foi curado com homeopatia clássica, no site www.recoveredfromautism.com. Ele tomou um remedio homeopático criado e testado por um homeopata inglês chamado Len Marlow. O remédio é chamado DTP (que é um nosodo da vacina). Ele tomou o remédio durante meses na potência 30C e pelo que sei, ele não teve agravações fortes.

Ela fez algumas criticas a CEASE dizendo que ela acha - como homeopata, ela estudou homeopatia depois que o filho se curou - algumas reações (agravações) são muito fortes e desnecessárias. 

Ela me explicou a diferença de "reação de cura" da homeopatia e a reação-agravação. Como reações de cura (positivas) ela incluiu diarréia, cansaço, tosse, nariz escorrendo e irritação na pele.
Sintomas de regressão, muito comuns nas crianças tratadas com CEASE, na opinião dela não implicam "cura" mas simplesmente que a potência que foi dada é forte demais. 
Eu comentei isso com a nossa terapeuta, a Ursula. Perguntei se haveria uma maneira de trabalhar com potências mais leves pra ele não ter agravações, para não ter que ver ele regredir. Ela me disse que não ha' como evitar as agravações - decorrentes de potências fortes demais - porque nunca se sabe em qual nivel de energia está a lesão (se na 30C, 200C, 1M ou 10M).

Pelo que ela disse o Tinus trabalhou nesse protocolo por muitos anos e concluiu que trabalhando somente com as potências mais leves não adiantava. Inclusive, algumas crianças podem ter agravação com potências mais baixas e talvez não ter nenhuma com potências mais altas. 

Então é  importante dar todas as 4 potências, mesmo que as mais altas possam vir a se mostrar muito fortes. 

Ela me disse que a melhor maneira de evitar agravações mais fortes é dar o remédio de forma diluida em agua. Este video mostra como diluir a dose, e' facil.


E aqui vamos nós, nessa longa viagem, cheia de altos e baixos, mas com fé, muita fé.


terça-feira, 19 de junho de 2012

Descanso entre as desintoxicações

Depois de terminar o mês de desintoxicação, estava previsto que o Oliver teria 2 semanas de descanso.Eu pensei que as 2 semanas seriam tranquilas, que ele estaria mais calmo, sem as famosas agravações. Que poderiamos avaliar os resultados positivos. 

Mas não foi bem assim. Os sintomas dele continuaram um pouco piores ainda alguns dias depois que o efeito do remédio, em teoria, já deveria ter passado.

Alguns ganhos se mantiveram, uns poucos não. Ele voltou, por ex., a ficar meio chatinho para escovar os dentinhos. Quer dizer, varia, alguns dias ele colabora, alguns dias não.

A homeopata diz que quando perdemos ganhos é mais um sinal de que devemos retomar a desintoxicação do mesmo remédio e fazer mais um mês, algo que eu já esperava que fosse acontecer.

Como é época de descanso, levei o Oliver no osteopata novamente. O osteopata sabe que não podemos fazer várias terapias ao mesmo tempo porque as reações da desintoxicação são muito importantes e devem ser avaliadas sem a influência de nenhuma outra terapia, para não nos confundirmos.

Conversei com o osteopata sobre as agravações e sobre como o comportamento dele é imprevisível, e como é difícil lidar com os dias em que ele regride e não sabemos por quê.

O osteopata, que conhece homeopatia, foi muito claro comigo e me fez entender uma coisa de uma vez por todas: SEMPRE haverá altos e baixos durante o tratamento, tanto com homeopatia como com osteopatia. Haverá dias em que parece que estamos andando para trás. Vai piorar antes de melhorar. Mas o importante é termos uma referência, uma idéia inicial muito clara de como ele era no começo do tratamento, para conseguir comparar com a situação dele com o passar dos meses.É o conjunto dos sintomas que tem que ser analisado, ele disse, "não fique analisando sintomas diariamente -  porque é contraproducente".

E pensando nisto, ao comparar as atitudes dele em fevereiro com as de agora, 3 meses depois, sem dúvida que no geral ele melhorou. 

O importante é ter muita paciência e entender que pode demorar, mas que vamos longe (se Deus quiser).

sábado, 9 de junho de 2012

O temido diagnóstico

Sexta-feira, dia 8 de junho, de manhã, fomos finalmente recebidos para ter uma consulta com o pediatra e com uma fonoaudiologa. Seria o dia do tão temido diagnóstico, o dia em que finalmente nossas suspeitas se confirmariam. Eu sabia o que estava por vir, não era possível o médico me dizer que o desenvolvimento dele está normal, nós sabemos que não está.

Após 2 horas de perguntas, o pediatra e a fonoaudióloga finalmente confirmaram o que imaginavamos: que o Oliver é uma criança no espectro do autismo.

Por mais que você no fundo saiba, nunca vai passar ileso na hora da constatação, da verdade. Eu, como era de se esperar, fiquei com um buraco no estomago.

E não bastasse o diagnóstico triste - que nos foi dado sem muita preparação ou cerimonia - aconteceu exatamente o que, no fundo, eu mas temia que fosse acontecer: que o médico fosse colocar em cheque a minha fé no tratamento homeopático que estamos fazendo.

Com poucas palavras, o médico descreditou totalmente os progressos do Oliver com a homeopatia. Segundo ele, o progresso que ele teve foi normal. Normal? A obsessão dele de sair com 2 brinquedos nas mãos sumiu. Passou 2 anos sem mal reconhecer a minha presença quando eu chegava em casa e agora vive aos beijos e abraços comigo. Perdeu o contato visual com a gente quase 100% e em 3 meses readquiriu  contato visual total conosco. E esse progresso é normal?

Como pode ser normal? Quantas crianças autistas no mundo muito mais velhas do que o Oliver nunca recuperaram o contato visual com os pais?

É inacreditável uma pessoa negar os beneficios da homeopatia, quando ela tem ajudado tantas crianças. Como um profissional da saude, um médico, pode ser capaz de tamanho DESSERVIÇO a sociedade? Eu tive vontade de dizer isso, e mais algumas coisas, ficou bem engasgado, mas eu fui embora sem dizer nada. 

Eu não tenho palavras pra descrever a tristeza e a frustração que senti quando sai daquele consultório. O médico conseguiu o que eu mais temia. Eu mal consegui digerir o almoço, a comida caia com uma pedra no meu estômago. Eu passei a tarde aos prantos. Fiquei me perguntando mil vezes se não estaria me iludindo com o tratamento. Eu quis desaparecer! Meu Deus a que ponto de tristeza e desespero a gente chega. Eu espero que o leitor não me julgue, mas só o pai de uma criança que sofre de algum problema de saúde - que vai impedi-lo de se desenvolver como as outras crianças - é capaz de me entender. O que é sentir o sonho da maternidade se despedaçar diante dos seus olhos, foram tantos os planos, os sonhos!

Eu fui no fundo do poço da tristeza, mais uma vez.

A homeopata tinha me enviado um remedio que é para tristeza, chamado Ignatia. A verdade é que a Ignatia ajuda muito nesses e em outros momentos de tristeza e sofrimento, eu recomendo para quem estiver passando por maus bocados por ai. Traz muita força pra gente. Tomei uma dose 200C e por isso acho que chorei tanto, coloquei para fora toda a tristeza que tinha dentro de mim, toda a angustia que venho passando nesta nossa viagem que mal começou.

O meu pai, com as suas sabias palavras me disse, mais uma vez pelo telefone: "chorar não adianta filha. A situação é esta e agora, em vez de se lamentar, você tem que lutar para ajudar o seu filho a progredir, concentre-se nisso. Tenha esperança, paciência, e acredite em Deus!"

Exausta, fui pra cama cedo. Acordei no meio da noite e não conseguia mais dormir. A Ignatia provavelmente ajudou nessa minha recuperação também, e hoje de manhã acordei me sentindo muito melhor.

Essa lambada que o destino nos deu ontem me fez ter certeza de uma coisa: independentemente da situação em que o meu filho se encontra hoje, eu amo ele mais do que tudo na minha vida, do jeito que ele é. Meu loirinho. Meu molequinho. Essa situação não está acontecendo a toa, ela tem um motivo. Tem uma lição para nós. A lição de cultivar a humildade, sem dúvida. E a lição de que tenho que desenvolver mais a parte espiritual da minha vida, que andava bem negligenciada. 

Enfim. Mesmo aceitando o seu diagnóstico, eu quero que ele venha a ser independente, que consiga cuidar de si mesmo no futuro. E é esse amor que eu sinto por ele que nunca vai me fazer desistir. Acordei com fé. Não vai ser um infeliz de um médico que vai me fazer duvidar dos resultados positivos que o meu filho teve e na ajuda que a homeopatia está nos dando.

Lembrem-se: a maioria dos médicos desmerece a homeopatia... mas isso não quer dizer que eles estão certos!

Entrei no site de uma mãe americana chamada Amy L. Lansky que escreveu o livro Impossible Cure, que recomendo muito. No livro ela  conta como o filho autista foi curado totalmente com homeopatia clássica. No website do livro, há uma lista de depoimentos de outros pais que também alcançaram resultados incriveis com a homeopatia no tratamento dos filhos autistas. A lista é grande, veja aqui.

Se você está tratando o seu filho com homeopatia e tudo parece regredir em vez de progredir, não perca a esperança. E entre no site. Se você não fala inglês, peça a alguém que fala para ler pra você, é uma fonte incrivel de inspiração e força.

Não percamos a esperança, a homeopatia é de Deus. Tenha fé, acredite na sua intuição. Se você ainda não achou o remédio certo, continue tentando. Mude de homeopata. Lembre-se, o homeopata deve ser unicista. Se não achar um bom homeopata na sua cidade, e souber de um bom homeopata em outra cidade ou até no exterior, faça uma consulta por Skype, muitos deles fazem.

E tenha fé. Porque sem ela não se chega a lugar nenhum.

E aqui vamos nós, com muita dor mas com MUITO AMOR.